Música, podcasts, filmes e séries: várias formas de entretenimento estão presentes em nosso cotidiano através dos streamings, a reprodução via conexão de internet de conteúdo armazenado em nuvem. Há um gênero, no entanto, que ainda não possui a mesma popularidade: são os streaming de jogos, ou Cloud Gaming.
O streaming de jogos funciona de forma similar a outros produtos: um super servidor “roda” o jogo, processando as informações, e transmite as imagens para a tela do dispositivo via internet. O usuário então dá os comandos, que são retransmitidos para o servidor. Todo o ciclo acontece repetidamente em milissegundos.
Para que o streaming de jogos funcione de forma eficaz, é necessária uma conexão estável e rápida de internet, especialmente a velocidade de upload. Alguns jogos mais pesados podem apresentar pequenos travamentos, e quem joga em modos multiplayer pode sentir alguma desvantagem em relação a quem está diretamente no console ou PC.
O Cloud Gaming é uma área promissora, mas que ainda precisa se estabelecer. A dependência de boa infraestrutura – para permitir melhores conexões de internet, por exemplo – ainda limita o crescimento do serviço.
O Google, por exemplo, descontinuou a Stadia, seu streaming de jogos. Já a Microsoft possui o Xbox Cloud Gaming, que faz parte de um dos pacotes do Xbox Game Pass, que vai bem de saúde. Outras companhias como NVIDIA, Sony e Logitech já possuem ou planejam ter plataformas de streaming.
O surgimento de novas tecnologias, como o 5G, podem viabilizar esse modelo de negócio. Mas a tendência até o momento é que o Cloud Gaming, diferente dos outros streamings, esteja mais para complementar do que substituir os consoles físicos.
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