O mundo está acabando e se você fosse a pessoa mais rica do mundo, o que faria?
a) Reverteria parte do dinheiro para tentar reparar um pouquinho do dano que a sua empresa causou ao planeta, ou
b) Gastaria uma grana pesada para viajar numa nave espacial
Se a resposta for a segunda, obrigado por ouvir o nosso programa, Jeff Bezos!
Mas se você for uma pessoa consciente e tiver escolhido a primeira opção, eu acho que a gente ainda tem como adiar a destruição do planeta em que moramos.
A curto prazo, temos uma opção viável: a troca de carros a gasolina e álcool por veículos elétricos já ajudaria bastante. Entretanto, não basta apenas jogá-los nas ruas e pronto: precisamos demandar a utilização de fontes de energia renováveis. Um carro elétrico, por si só, gera bem menos CO2 que um carro convencional, a gasolina ou diesel. Mas, quando recarregado, recebe energia produzida por usinas que se utilizam de fontes fósseis. Tá na hora de mudar.
Para um segundo momento, salvar animais que estão à beira da extinção também pode ajudar bastante. Coleiras inteligentes com GPS e acesso à saúde de animais raros, por exemplo, vai garantir que espécies possam viver bem. Salvar animais não vai salvar a gente? Depois dê uma lida no que a extinção das abelhas pode fazer com a gente.
Por último, e pra agora, cobrar das grandes empresas um posicionamento mais sustentável. O cara que está em evidência, o tal do Jeff Bezos, tem uma empresa pequena que, somente em 2020, liberou mais de 60 milhões de toneladas de dióxido de carbono. Pra trazer o valor pra números palpáveis, isso equivale a queimar 140 MILHÕES de barris de petróleo. Imagine a poluição – e o fedor.
Ir até as redes, pedir um modo mais sustentável de negócios e, claro, cobrar, são etapas muito importantes para que a gente pelo menos atrase o fim da humanidade.
Nós não temos dinheiro para fugir do planeta, mas temos voz para poder continuar (vivendo bem) por aqui.
