Ho ho ho!
Nos últimos anos, o mês de dezembro ganhou uma nova tradição. Não importa o tamanho da sua bolha nas redes sociais, sua timeline será inundada com retrospectivas anuais do Spotify. Seja a música chiclete do ano ou aquela cantora belga que só seu amigo conhece, todo mundo faz questão de compartilhar o que mais ouviu durante o ano.
A iniciativa, lançada em 2015, fez tanto sucesso que mobilizou a concorrência. Deezer, YouTube Music e Resso, por exemplo, também possuem suas retrospectivas. O molde é o mesmo: vetores gráficos coloridos e animados, apresentados em formato de stories, carrossel ou vídeo, ideais para serem compartilhados nas redes sociais.
Todos celebram algo em comum: a exploração de dados individuais dos usuários para gerar engajamento. O Tecnofanias já falou sobre isso no Instagram, quando a Amazon divulgou – em tom de piada – o que os usuários conversavam com a assistente virtual Alexa.
As retrospectivas não fazem sucesso à toa. É bem verdade que as pessoas gostam de saber e compartilhar os seus hábitos. Isso não deixa menos assustadora a capacidade dessas gigantes de armazená-los e utilizá-los em benefício próprio.
Boas festas! Fique com a cantora belga que figurou na retrospectiva deste autor:
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